Porque você é Professor

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Pra levar para a vida toda...

Quando dizemos coisas como
"as pessoas não mudam",
deixamos os cientistas loucos.
Porque a mudança é literalmente
a única constante da ciência.
Energia...
Matéria...
Estão sempre mudando.
Transformando-se...
Fundindo-se...
Crescendo...
Morrendo.
O modo como as pessoas tentam
não mudar que não é natural.

Como queremos que as coisas
voltem, em vez de as aceitarmos.
Como nos prendemos
a velhas memórias,
em vez de criarmos novas.
O modo como insistimos
em acreditar,
apesar de todas
as provas contrárias,
de que algo nessa
vida é permanente.

A mudança é constante.
Como experimentamos
a mudança...
Depende de nós.
Pode parecer a morte,
ou uma segunda chance.
Se relaxarmos os dedos...
Nos desapegar...
Formos em frente...

Pode ser adrenalina pura.
Como se a qualquer momento
tivéssemos uma nova chance.
Como se a qualquer momento...
Pudéssemos nascer de novo.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Educação Inclusiva - Mais que Uma proposta Uma realidade

“A Educação Inclusiva é para alunos “diferentes”

A noção de “diferença” tem baseado muito do discurso moderno sobre a diferenciação
pedagógica . Perrenoud (1996) fala mesmo dos alunos com “pequenas” e “grandes”
diferenças. Apesar do termo “alunos diferentes”ser abundantemente usado, isso não significa
que ele tenha um entendimento claro. Frequentemente o termo “diferente” é usado como um
“alter nomine” de “deficiente” (sinalização de um qualquer problema num aluno). Tal como
no período integrativo existiam os “deficientes” e os “normais” encontramos agora os
“diferentes” e os “normais”. Mas o que é afinal ser diferente? E diferente de quê?
É conhecida a dificuldade de traçar uma fronteira clara entre a deficiência e a normalidade.
Em casos de pessoas com deficiência intelectual é muito difícil diferenciar uma pessoa com
deficiência intelectual com um alto funcionamento de uma outra sem deficiência intelectual
com um baixo funcionamento cognitivo. O que parece obvio é que as capacidades humanas
(sejam cognitivas, afectivas, motoras ou outras) se distribuem num continuum no qual são
apostas fronteiras e critérios que são socialmente determinados. Um exemplo do carácter
aleatório destas fronteiras é a variedade de classificações da deficiência intelectual nos
diversos estados dos Estados Unidos que pode levar que o mesmo indivíduo seja considerado
como tendo deficiência num estado e sem deficiência num estado vizinho. Ser diferente é
assim, na acepção comum viver numa sociedade que cujos valores consideraram
determinadas características da pessoa como merecedoras de serem classificadas como
deficiência ou dificuldade.
Mas o certo é que a diferença não é estruturalmente dicotómica isto é não existe um critério
generalizado e objectivo que permita classificar alguém como diferente. A diferença é antes
de mais uma construção social historicamente e culturalmente situada. Por outro lado,
classificar alguém como “diferente” parte do principio que o classificador considera existir
outra categoria que é a de “normal” na que ele naturalmente se insere.
Quando dizemos que a EI se dirige aos alunos diferentes, acabamos por encarar todas estas
questões. Sabemos que não são só diferentes os alunos com uma condição de deficiência:
muitos outros alunos sem condição de deficiência identificada não aprendem se não tiverem
uma atenção particular ao seu processo de aprendizagem. Heward (2003) afirma que o facto
dos alunos serem todos diferentes não implica que cada um tenha que aprender segundo uma
metodologia diferente; isto levar-nos-ia a uma escola impossível de funcionar nas condições
actuais. Significa, no entanto, que se não proporcionarmos abordagens diferentes ao processo
de aprendizagem estamos a criar desigualdade para muitos alunos.
O certo é que não só os alunos são diferentes mas os professores são também diferentes e ser diferente é uma característica humana e comum e não um atributo (negativo) de alguns. A EI
dirige-se assim aos “diferentes” isto é a… todos os alunos. E é ministrada por “diferentes”
isto é… todos os professores.

SER DIFERENTE É NORMAL, E É LEGAL...

Hora atividade - a Parada Obrigatória do Professor

Boa Noite  a todos

O Hora Atividade, é o Blog do educador dinâmico, criativo e critico, aquele que sabe que ser educador é muito mais do que entrar em sala e passar matéria no quadro, ser educador é estar se aprimorando a cada minuto.


No Blog você vai encontrar matérias, sugestões e atividades, para você professor que gosta de deixar as suas aulas cada diz mais interessantes.


o Blog ainda conta com um endereço de e-mail para receber sugestões e criticas, de forma a atender e entender a todos.

SEJAM BEM VINDOS 


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